sábado, 3 de setembro de 2022

SERÁ QUE RESISTIREMOS?

Caros(as) amigos(as) É uma satisfação estar de volta. Fico feliz em voltar a escrever, mas ao mesmo tempo me sinto frustrado por martelar nos mesmos problemas que o nosso país sofre a décadas. Só muda um pouco o contexto, mas o tema é sempre o mesmo. 

É galera desta vez a coisa é tremendamente mais séria, estamos a deriva, em meio a um violento maremoto, será que resistiremos? E se resistirmos, será que sairemos intactos, sem sequelas? Fica difícil de responder, quando se tem um problema em que as soluções existem, mas relutam em pô-las em prática de forma consensual onde o foco seria objetivamente o bem da nação, mas em vez disso criam um verdadeiro cabo de guerra com várias pontas onde cada um puxa para seu lado, visando sempre e somente seus interesses.

A pandemia que se abalou no planeta, afetou a todos sem distinção. Apesar de já vir a ocorrer todos os séculos (a mais recente no início do século passado, conhecida como gripe espanhola, apesar de não ter se iniciado na Espanha), nenhum governo está preparado para tamanha devastação. Na verdade o mundo só se preocupa em aumentar e sofisticar, o seu poderio bélico, preparando-se sim, mas para um conflito mundial armado,esquecendo-se das armas biológicas no qual o inimigo é um vírus invisível e covarde.

Ao longo dos tempos, o mundo já viveu inúmeras pandemias, que ceifaram milhões de vidas, sem que fossem disparados um tiro sequer. Será que já não é hora de se voltar para esta realidade, e criarmos mecanismos que nos defenda destes inimigos invisíveis? Se temos o ambicioso sonho de desbravar o universo, porque não prepararmos nosso corpo para serem imunes não só a bactérias nocivas aqui da terra, como à organismos estranhos extraterrestres?

Gente, o corpo humano é muito frágil. Para se perder a vida, não precisa necessariamente que você sofra um acidente de grandes proporções, ou leve vários tiros, ou ainda que você seja espancado barbaramente até a morte. Um simples tombo em que você caia de cabeça, já é o suficiente, caso provoque um traumatismo craniano. E o que dizer de um ataque cardíaco fulminante sem qualquer chance de atendimento? As formas de morrer são muitas, mas a morte é uma só, basta o coração parar de bater, e o corpo não receber mas estímulos para se manter funcionando.

Bem! O que eu estou querendo dizer, é que, se não enfrentarmos este problema em caráter de urgência, todos os projetos preparados para o futuro, simplesmente não se realizarão, porque não haverá futuro.

Quando falamos em projetos futurísticos, nos referimos principalmente a exploração espacial. Atualmente com metas mais ousadas, o público alvo que de início se beneficiaria, seria a classe de alto poder aquisitivo, pois o acesso a esta aventura só estaria disponível à pessoas altamente privilegiadas no quesito dinheiro, já que o programa implicaria em gastos imensuráveis visando desde estações espaciais, onde se hospedariam os "Turistas do Espaço", até a colonização de outros planetas ou satélites supostamente habitáveis.

Acontece que...ao contrário do que nos mostram os filmes de catástrofes apocalípticas, onde a solução chega na última hora, ou onde há a necessidade de evacuação total do planeta, coisa que só alguns poucos privilegiados teriam condição, em razão de já terem firmado acordos milionários com empresas voltadas a este projeto, vivemos uma realidade diferente, pois caso isto aconteça, não teremos como nos proteger a curto prazo, por isso a necessidade de nos antecipar a esta hora, e se possível trabalharmos para que esta hora nunca chegue.

Amigos, quem me conhece sabe que sou favorável à modernização, pois toda a invenção (apesar de toda teoria de conspiração) com o tempo, vai se ajustando, trazendo mais conforto e comodidade para o ser humano; apesar de implicar as vezes em algum efeito colateral, mas como diz o ditado "não se faz um omelete, sem quebrar os ovos". Por isso quero expor aqui minha visão, e como a ciência aliada a tecnologia, pelo que já vem se desenhando a algum tempo, poderão lidar com este problema.

Bem amigos, já não é segredo todas as inovações tecnológicas que vêm sido desenvolvidas atualmente, desde a nanotecnologia, a órgãos e sangue produzidos artificialmente, e a mais importante e assustadora Inteligência Artificial. Em um futuro próximo teremos todas essas maravilhas a nossa disposição; é claro que assim como toda novidade recém lançada, no início poucas pessoas terão acesso, mas assim que se tornar comum, ficarão disponíveis a toda camada social. É fato que algum dia chegaremos à condição de amortais, onde se não houver nenhum fator externo que provoque a nossa morte, poderemos viver eternamente somente trocando órgãos, recuperando células, ou reparando qualquer problema de ordem biológica que venha a aparecer mediante a presença de organismos estranhos, com a ajuda de anticorpos nano fabricados.

Bem senhores, nesta primeira fase como dito acima, estaríamos resolvendo um problema, mas acelerando outro. Sim, porque, se o ser humano vivesse mais, essa longevidade provocaria uma explosão demográfica com o aumento mais rápido da população, causando um colapso ecológico e social. Portanto amigos, teríamos mais um problema para resolver, que seria o controle da natalidade.

Mas juntando todos estes fatos, vemos uma luz bem forte no final do túnel, que seria exatamente tendo como base uma quantidade ideal de habitantes que não poriam em risco os recursos naturais, distribuir todo o excesso de contingente, para outros planetas habitáveis ao longo deste vasto universo. Há de se convir, que ainda não existe tecnologia a altura deste projeto ambicioso, mas na velocidade com que os avanços tecnológicos vêm acontecendo, isto será possível ainda neste século.

No momento o maior problema, é a distância que nos separa do resto do universo, já que a galáxia mais próxima (a galáxia de andrômeda), fica a 2,54 milhões de anos-luz de distância da terra. Enquanto este problema não é resolvido, o jeito é explorarmos o nosso quintal que é a via-lactea, cujo o planeta mais distante dos que orbitam o sol, fica a "apenas" 4 bilhões de quilometros da terra, o que levaria 9 anos e oito meses para chegar lá. O que nos deixa um pouco esperançosos, é que estudos estão sendo feitos e já existem algumas teorias animadoras de como cobrirmos estas distâncias no menor tempo possível. E não são poucas as cabeças pensantes debruçadas sobre este assunto. 

Gente, nesta imensidão que é o universo, torna-se até um paradoxo vivermos aglomerados e se digladiando o tempo todo com o objetivo de invadir ou retomar territórios visando ampliar fronteiras, quando temos só em nosso sistema solar todo o espaço que precisamos. Na verdade fronteiras nem deveriam existir, pois na verdade somos um só povo, uma só raça, que é a raça humana. Ou não?

Amigos(as) o grande fato é que o planeta está se tornando claustrofóbico, com as pessoas se espremendo nos grandes centros urbanos, invasões de áreas ambientais, emissão de gases poluentes na atmosfera, o que faz com que tenhamos urgência em parar com todas essas agressões imediatamente, já que se não conseguirmos retroagir todas essas degradações, pelo menos não avancemos mais, o que fatalmente seria o fim de toda a existência sobre a terra. Daí a necessidade descobrirmos novos exoplanetas com condições semelhantes a da terra e distribuirmos colonizadores para dar início a novas gerações que se dividiriam entre outros mundos confirmando assim aquela célebre frase "crescei e multiplica-vos" o que certamente não era uma referência ao aumento populacional terreno.

É isso aí, até a próxima publicação!